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ADOLFO CAMINHA

1867 — Adolfo Ferreira Caminha nasce em Aracati, Ceará, Brasil, a 29 de Maio.

1877 — Morre sua mãe. Vai viver para Fortaleza, em casa de um tio.

1883 — Inscreve-se na Escola Naval, no Rio de Janeiro.

1884 — Em cerimónia na Escola Naval, perante o Imperador D. Pedro II,  declara-se contra o anacronismo da escravidão e do Império. O Ceará liberta os escravos, primeira província brasileira a fazê-lo.

1886 — Uma viagem de instrução naval leva-o até às Antilhas e aos Estados Unidos da América.

1888 — Segundo-tenente da Marinha, pede transferência para Fortaleza. É um dos fundadores do Centro Republicano Cearense. Apaixona-se por Isabel de Paula Barros, mulher de um oficial, que abandona o marido e vai viver com Caminha. Terão duas filhas. O escândalo obriga-o a deixar a Marinha.

1889 — É proclamada a República no Brasil.

1890 — Torna-se funcionário da Tesouraria da Fazenda.

1891 — Funda a Revista Moderna.

1892 — É um dos fundadores do grupo Padaria Espiritual, movimento progressista cearense, defensor da democratização do ensino como forma de promoção das mudanças sociais.

1893 — Vai para o Rio de Janeiro, onde prossegue carreira de funcionário público. Colabora com a Gazeta de Notícias. Publica o romance A normalista.

1894 — Publica No país dos ianques, crónicas da viagem que fez em 1886 aos Estados Unidos.

1895 — Publica o romance Bom-crioulo e Cartas literárias, ensaios.

1896 — Publica o romance Tentação.

1897 — Morre no dia 1 de Janeiro, vítima de tuberculose.

 

 

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