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Cem anos com o diabo no corpo

Cumprem-se amanhã cem anos sobre a publicação, em Paris, de O Diabo no Corpo, de Raymond Radiguet, após uma intensa campanha publicitária promovida pelo editor Bernard Grasset. Invulgar para a época (e sê-lo-ia até mesmo para os padrões actuais), e tanto mais invulgar quanto se tratava apenas do primeiro romance de um rapaz então com 20 anos de idade, a campanha recorreu ao teasing, a outdoors e às actualidades cinematográficas para promover o livro, espicaçando previamente a curiosidade do público. Grasset só não recorreu às televisões e às redes sociais por estas ainda não existirem, certamente.

De um dia para o outro, O Diabo no Corpo , que havia sido escrito três anos antes, tornou-se um romance de culto e Radiguet viu-se «transformado em menino-prodígio». Não sem «algum embaraço», admite o próprio, com bonançosa ironia, num texto publicado no dia do lançamento do livro, 10 de Março de 1923, no semanário Les Nouvelles Littéraires. Publicaremos esse texto - singelamente intitulado «O Meu Primeiro Romance: O Diabo no Corpo» - aqui, amanhã, assim transformando Radiguet no primeiro convidado desta/e Contracapa.

Também amanhã, mas só amanhã, o romance de Raymond Radiguet estará à venda na nossa novíssima livraria online com um superdesconto de 50% (desconto especial só visível na página do "carrinho" ou no "checkout"). Afinal, há Black Friday sempre que um ser humano (a) quiser.



Radiguet e Cocteau em Le Lavandou, 1921.
Raymond Radiguet e Jean Cocteau na praia, em Le Lavandou (sul de França), em 1921

 


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